sábado, 28 de abril de 2012

3 Capitulo - Sexy Love




Eu já não ia aguentar mais. Estava a ponto de me render. Então ouvimos o choro de Manuela. Demi abriu os olhos e saiu de cima de mim. Puxei minha calça, rápido e fechei o botão. Manuela! Como tínhamos coragem de pensar naquilo com Manuela em casa?
Joe: Vai lá pega-la.
Demi: Ela não gosta de mim, Joe.
Joe: Não posso ir assim - Eu apontei para baixo.
Demi: Hum... - Ela olhou e mordeu o lábio.
Joe: Para de olhar, sua pervertida. Vou dar um jeito nisso, vai lá falar com ela.
Demi: Tô indo - Ela terminou de colocar a calça e subiu.

Meu Santo Deus. O que ela havia feito comigo? Aquilo não abaixava nem por reza brava. Teria que procurar Taylor urgentemente. Eu precisava daquilo. Só que não com a minha irmã. Fiz o que podia, lavei minhas mãos e sai do banheiro. Ouvi os gritos de Manuela dizendo que queria a mim. E Demi tentando falar que eu estava no banheiro. É, essa ai nunca ia ser mãe mesmo. 

Joe: Oi meu amor. O Ni chegou.
Manuela: Onde você tava, Ni?
Joe: Estava no banheiro. Mas o que aconteceu?
Manuela: Porque me deixou sozinha?
Joe: Mas a Demi tá aqui, meu amor.
Manuela: Mas eu quero você, não a Demi.
Demi: Com licença - Ela se levantou da cama e saiu.
Joe: Demi! - A chamei, mas ela já tinha saído - Manu, você não pode fazer isso com ela. Ela também é sua irmã.
Manuela: Mas ela num gosta de mim, então eu também não gosto dela.
Joe: Ela gosta de você sim. Agora você vai lá falar com ela e pedir desculpas.
Manuela: Não vô não.
Joe: Ah, você vai sim. Você a magoou, não percebeu? E você está muito abusadinha por ter a idade que tem. Vamos lá pedir desculpas a ela.
Manuela: Tá bom - Ela cruzou os braços e foi atrás de Demi.
Joe: E não faça essa cara, Demetria 2.

Com cuidado, ela desceu as escadas e foi até Demi, que estava na cozinha. Ah sim, lembram quando disse do limão de Demi? Não estava brincando, ela realmente chupava limão. Limão com sal. Nunca soube de onde tirou essa mania. Manu chegou à cozinha e eu me encostei no vão na porta para olha-las.


Manuela: Demi.
Demi: Hum? - Jogando a casca do limão fora.
Manuela: Disculpa.
Demi: Você não fez nada - Ela lavou as mãos dela na pia e eu ergui a sobrancelha.
Joe: É, hoje você está estranha.
Demi: Não vale forçar a menina a vir falar comigo, Joe.
Joe: Você também não coopera, não é, Demi?
Demi: Volte a sua função de babá, meu querido.
Joe: E você volte a sua vida de infelicidade.

Ela não disse mas nada. Olhou para Manuela, passou a mão em seu rosto e saiu. Vi, mais uma vez, 
a expressão fria de seu olhar.


Selena: O que precisa falar de tão urgente, meu Deus?
Joe: Eu fiz uma besteira.
Selena: Cadê a Manu?
Joe: Está com a sua mãe lá embaixo.
Selena: Então me diz o que você fez.
Joe: Eu fiquei com a Demetria.
Selena: Aff, tá assim só porque traiu a sua namo... O QUÊ?
Joe: Eu fiquei com a Demetria - Ela me olhou, boquiaberta - Sim, Demetria, minha irmã.
Selena: ELA É TÃO VADIA ASSIM A PONTO DE FICAR COM O PRÓPRIO IRMÃO?
Joe: Por um segundo nós não...
Selena: VOCÊ IA TRANSAR COM ELA? - Ela me interrompeu.
Joe: Quer gritar mais alto, por favor?
Selena: Desculpa. Já não basta estar com o Rodrigo, com o Nicholas, agora com você. Como aconteceu?
Joe: Meus pais não estão em casa, como você já sabe, e ai eu fiquei cuidando da Manuela, e ai resolvi ir ao mercado comprar uma coisas pra ela e chamei a Demi, e ela aceitou ir. Chegando lá ela começou a falar do Nicholas e tal, nada que eu não sabia. Depois começamos a assistir um filme da Barbie e a Manu dormiu no colo da Demi. Ela a levou para o quarto e resolvemos assistir outro filme. Nessa de assistir outro filme eu tive a excelente idéia de fazer cócegas nela, e ai fiquei por cima dela. E cara, foi automático. 

Selena: Estou bem. Bom, é complicado, mas dá pra aceitar.
Joe: Não sei o que faria se meus pais se separassem.
Selena: Seus pais tem a Manuela, que é criança. Mas e a gente? Somos todos grandes. Meus irmãos vão com meu pai e eu vou ser a única companhia da mamãe.
Joe: Toda família passa por isso.
Selena: Tenho medo de meu pai arrumar outra mulher, ou de minha mãe arrumar outro homem.
Joe: Você já é bem crescida, Sel, vai saber enfrentar tudo. Eu sei que vai.
Selena: Vou tentar, né?
Joe: Queria muito ficar mais, só que tenho que ir.
Selena: Ah sim, a Manu né?
Joe: É sim. Bom meu anjo, juízo - Dei um beijo em sua testa e ela sorriu.
Selena: Juízo você, senhor Joseph.
Joe: Prometo ter.


Sorri para ela e saí do quarto. Quando cheguei à sala, Manuela e a mãe da Sel estavam assistindo a um desenho juntas. Cumprimentei-a, e quando disse a Manuela que já iríamos embora, ela fez birra.
Estava um pouco envergonhado de chegar em casa e ver Demi, mas para minha surpresa, ela não estava. Ou havia ido à casa de Rodrigo, ou na de Nicholas. De uma a outra. Ou também havia a possibilidade de ter ido ao teatro, muito pouco provável, mas era uma possibilidade
.

Chegamos em casa e quando vi já era de noite. Preparei o jantar de Manu, dei um banho nela e depois a coloquei para dormir. Contei uma história babaca que ela pediu para que eu contasse e depois ela caiu no solo.
Resolvi descer e ver se estava passando alguma coisa de interessante na televisão. Fiquei fuçando, fuçando e no final fiquei assistindo um jogo de futebol, de um time que eu nem conhecia.
E por mais que eu tentasse, Demi em cima de mim não saia da minha cabeça, quanto mais eu tentava, não conseguia esquecer aquela cena. Depois de um tempo, acabei adormecendo no sofá mesmo.



Demi narrando:

Demi: Posso ficar por aqui hoje?
Christian: Claro que pode. Você sabe que aqui não tem problema.
Demi: Aff, eu estou morrendo de vergonha, bê.
Christian: Realmente, não foi muito bonito o que você fez.
Demi: Não vou conseguir olhar para a cara dele - Joguei minha cabeça no travesseiro.
Christian: Ele é sua irmão, dele você não vai fugir.
Demi: Eu sei que não, bê. Mas sei lá, ele é meu irmão. Imagina você pegando o Luis.
Christian: Não, sem chances. Ele não deixa de ser meu irmão.
Demi: É isso, bê. O Joe é meu irmão . Não posso nem imagina-la tomando banho, imagina fazer sexo com ele - Sussurrei.
Christian: Rainha, você não tem escolha, vai ter que enfrenta-lo. E quando essa hora chegar, você simplesmente vai tratá-lo como sempre. Ou seja...
Demi: Bem mau. - Completei.
Christian: Porque na sua casa você é tão fria?
Demi: Não gosto daquela casa. Ela tem uma atmosfera negativa muito grande.
Christian: E o que seus pais tema ver com isso? E seus irmãos?
Demi: Você sabe que... Eu não gosto da Manuela, né?
Christian: A menina é uma criança, Dem. É uma gracinha. Ainda não me conformo com isso.
Demi: Ela rouba a atenção de todos, desde que nasceu.
Christian: Rainha, você é fria desde que eu te conheci. E eu te conheci bem antes da Manuela nascer. E foi muito difícil eu te conquistar, ok?
Demi: Você com esse seu jeitão, sua voz encantadora, me encantaram, bebê - Estendi os braços para ele e ele me abraçou.
Christian: Gostosa - Ele deu um tapa na minha coxa.
Demi: Eu estou com fome.
Christian: Tem pizza dentro do forno.
Demi: Tá gelada?
Christian: Aham - Ele riu e arqueou as sobrancelhas.
Demi: Demorou - Pulei da cama e o puxei - Sua mãe tá ai? - Eu abri a porta e dei de cara com a mãe dele - Oi Oli. 

Olívia: Olá Demi, como vai?
Demi: Bem, e a senhora?
Olívia: Tudo bem. Só vim avisar que amanhã cedo terei de sair Christian.
Christian: Hum, ok. Eu faço o almoço - Ele abriu um sorrisão.
Olívia: Boa noite para vocês - Ela riu e foi em direção a seu quarto.
Demi: Boa noite, Oli. - Me virei para Christian - Você vai cozinhar mesmo amanhã?
Christian: Claro que vou.
Demi: Bom saber, tava pensando em vir almoçar aqui, mas já desisti da idéia.
Christian: Ah, sua vadia - Ele me abraçou por trás.
Demi: Quem vê, pensa, né bebê? - Eu ri e fomos até a cozinha.


Sim, Christian era gay. Só que era um gay homem. Desde que o conheci, ele sempre foi o meu melhor amigo. Ele era o único que conhecia uma Demi diferente da que todos viam. Como era atriz, atuar era do meu cotidiano, por isso que passava a todos a impressão de ser uma mal amada. Mas a verdadeira, só quem conhecia, era Christian Chávez, o melhor amigo que todos querem. 


Demi: Tá uma delicia. - Disse, enquanto pegava outro pedaço de pizza.
Christian: De onde saiu essa compulsão por comer?
Demi: Eu tava morrendo de fome. O Joe comprou algumas coisas, mas eu acabei nem comendo.
Christian: Claro, ela provavelmente não deve ter comido também, afinal a refeição foi quase você.
Demi: Cale-se - Joguei uma azeitona nele e ele ficou me olhando - Porque tá me olhando assim?
Christian: Você sabe o que eu quero saber.
Demi: Sei? - Mordi um pedaço de pizza.
Christian: Sim, você sabe - Ele arqueou a sobrancelha.
Demi: Nem sei - Disse, ainda de boca cheia.
Christian: Você não vai se fazer de idiotinha comigo, Demetria. 
Demi: Ai bebê... sei lá. É normal, como todos.
Christian: Melhor que o Rodrigo?
Demi: Até você é melhor que o Rodrigo.
Christian: Já me pegou pra saber? - Ele se apoiou sobre a mesa e fez cara de safado.
Demi: Todos os dias - Joguei uma azeitona nele e ri.


Eu me sentia muito eu mesma com Christian. Com ele eu conseguia ser sincera, e não precisava usar máscara nenhuma. Não que eu usasse com os outros. Enfim, vocês entenderam. Ficamos conversando mais um pouco, e depois subimos para seu quarto. Não estranhei nenhum pouco o fato de Joe não ter me ligado. Ela sempre soube que às vezes eu saia e não voltava no mesmo dia.
Quando olhei no meu celular, eram vinte pra meia noite, e logo depois ele tocou. Christian me olhou, revirou os olhos e me entregou. Rodrigo. Estava demorando.


Demi: Oi neném - Atendi, rindo da cara de Christian.
Rodrigo: Onde você está?
Demi: Ai meu amor, eu estou ótima, e você, como está?
Rodrigo: Não mude de assunto, Demi.
Demi: Estou no Christian. Onde mais estaria? E porque toda essa grosseria, meu anjo?
Rodrigo: Ok, desculpe. Porque não está em casa?
Demi: Bom - Olhei para Christian -, briguei com o Joe. Meus pais não estão em casa, então resolvi vir pra cá.
Rodrigo: Ele está cuidando de Manuela?
Demi: Deveria - Eu ri.
Rodrigo: Porque ele não está em casa. Por isso que liguei pro seu celular.
Demi: Como assim não está em casa?
Rodrigo: Quer dizer, acho que não está. Liguei e ninguém atendeu.
Demi: Ele deve estar dormindo. Amanhã falo com ele - Olhei para Christian com um olhar pedindo ajuda.
Christian: AAAH - Ele bocejou falsamente - Vamos dormir?
Demi: Hum, ok. Neném, vou dormir agora. Amanhã nos falamos.
Rodrigo: Ok, meu amor. Te amo.
Demi: Também te amo - Desliguei o celular e mostrei a língua, rindo.
Christian: Você é tão falsa, Demetria.
Demi: Sei que sou.


Ficamos conversando mais algum tempo e logo depois fomos dormir. O dia seguinte seria longo. 
Quando cheguei em casa, estranhei o fato de realmente não haver ninguém. Fui ao quarto de Manuela, ela não estava lá. Fui ao de Joe e ele também não estava lá. Mas notei que em sua cama, tinham várias roupinhas de Manuela e também umas três toalhas molhadas. Fui até o banheiro, que estava molhado, mas também não estavam lá. Comecei a me preocupar. Por mais que não me importasse com as duas, essas toalhas e a roupa estavam me preocupando. Passei pelo meu quarto, deixei minha bolsa lá e desci, indo em direção a cozinha. Peguei o telefone e procurei o celular do Joe na agenda. Nunca ligava para ela, porque saberia seu telefone?

Chamou, chamou e ninguém atendeu. Bom, ela pelo menos podia deixar um recado né? Eram dez e meia da manhã, onde ele estaria ainda por cima com Manuela? E em pleno domingo de férias. Ele não a acordaria tão cedo assim. E nada explicava as toalhas. Ignorei o fato e subi para tomar um banho. Parei no meio da escada e então percebi que aquela casa era tão chata sem os gritos daquela pirralha. Ri e fui para meu quarto e tomei meu relaxado banho. Quando sai, coloquei uma roupa e cai na cama. Dormir com Christian não era nada confortável. Ele me dava chutes toda noite. 


Joe narrando:
 
Joe: Ela está bem?
Médico: Está sim. Foi só uma virose.
Joe: Ainda bem - Me joguei na cadeira - Meus pais me matariam se tivesse acontecido algo.
Médico: Ela vai ficar bem, só terá que ficar aqui por algumas horas para tomar soro.
Joe: Não tem problema. Se ela ficar bem, não tem problema. Ela vai né?
Médico: Vai sim, calma. Quer vê-la?
Joe: Se for possível, sim.
Médico: Me acompanhe.

Segui o médico e fomos até onde Manuela estava.


Entrei em pânico quando estava dormindo no sofá e ela veio até mim dizendo que estava passando mal. Então pensei em todos os trilhões de doces que havia comprado para ela, e vi o quanto eu era irresponsável. Quando me dei conta, ela já estava vomitando muito e estava com muita febre. Dei banho nela umas duas vezes, mas a febre não abaixava, então de manhã resolvi trazê-la para o hospital, já que não sabia fazer nada de bom.

Levaram-na em seguida e eu fiquei esperando. Até que o médico veio a mim e me tranqüilizou. Já via minha morte se acontecesse algo a ela.
Cheguei ao quarto e ela estava deitadinha com uma agulha e um tubinho que conectava o soro até seu braço. Ela assistia a TV quietinha, nem parecia a minha irmãzinha encrenqueira. Logo que me viu, sorriu.
 



Joe: Já se sente melhor, princesa?
Manuela: Um pouco. Ni, isso dói.
Joe: Só mais um pouco, logo depois acaba e nós vamos embora, tá?
Manuela: Quero a mamãe.
Joe: Ela vai chegar hoje também, princesa. E tudo voltará ao normal.
Manuela: Até a Demi? - Ela me olhou e eu ri.
Joe: Sim, principalmente ela.
Manuela: Ah sim. Ni, quero dormir.
Joe: Pode dormir, prometo não sair daqui, ok?
Manuela: Não vai sair mesmo?
Joe: Não - Eu dei um beijo em sua testa e ela sorriu.

Logo depois ela dormiu, e eu fiquei lá no quarto com ela. De tão entediado que fiquei, acabei até dormindo na cadeira. Um pouco depois acordei e resolvi ir comer alguma coisa, aproveitando que Manuela ainda estava dormindo. Passei minhas mãos pelos bolsos da calça e notei que estava sem minha carteira e sem meu celular. Fui até o carro e procurei-os. Quando peguei meu celular, tinham 23 chamadas não atendidas, 4 mensagens de voz e 2 mensagens de texto. Resolvi olhar para ver de quem eram, e me surpreendi.


Dez das vinte e três ligações eram de Demi. Cinco de casa e cinco de seu celular. Três eram de Nicholas. Cinco de Miley e cinco de Selena. As duas mensagens de texto eram de Selena, e nem um pouco agradáveis.
 "Cadê você, seu puto, corno, filha de uma cadela? Selena" e "Ah sim, você vai morrer quando vier aqui. Selena". Eu ri e ouvi as mensagens de voz.
As mensagens de voz não me assustaram tanto, mas me fizeram rir pelo desespero. "Joseph, onde você está? Onde Manuela está? O que está acontecendo? Agradeceria se você atendesse a porra desse telefone. Não consegui falar com a sua namorada, então fui obrigada a ligar para todos os seus amiguinhos. Inclusive aquele pata que é o seu amiga Miley. Agradecida, Demi". "Onde você está? A Demi tá super preocupada com você. Beijo". Nicholas. Nick só me ligou porque Demi havia ligado para ele, pode ter certeza. "Vou dar na sua cara, sua maldito. Sua irmãzinha teve que me ligar, sabia? Até parece que se preocupa com você. Pede a ela que da próxima vez não me ligue, pois não quero ouvir aquela maldita voz nojenta dela, ok? Um beijo.", Miley. não iria mudar tão cedo. "ONDE VOCÊ ESTÁ? E o que aconteceu com a sua irmã que tá tão preocupada com você? Ah sim, lembrei. Mas enfim, apareça. Te amo.", era incrível como Selena conseguia ser bruta e amorosa ao mesmo tempo.

Peguei minha carteira e fui até a lanchonete. Resolvi não ligar para ninguém, depois eu me resolvia com eles. Pedi alguma coisa para comer, enquanto não chegava lembrei da mensagem de Demi. Sobre não haver conseguido falar com Taylor. Olhei no calendário e vi em que dia nós estávamos.Peguei meu celular e liguei para a casa dela. Sabia o que estava acontecendo.

Joe: Alô, Dolores?
Dolores: Sou eu. Quem é?
Joe: É Joe - Revirei os olhos. Essa velha dislexia parecia que me odiava.
Dolores: Ah sim, Joe. Como está?
Joe: Estou bem. Taylor está por ai?
Dolores: Não, não está. Ela está no hospital. Você sabe que a essa época ela não está muito bem.
Joe: Ah sim, obrigado. Vou ao hospital com ela. Tchau - Desliguei o telefone antes que ela pudesse falar alguma coisa.

Logo depois meu lanche chegou, o engoli, pois acho que nem o gosto cheguei a sentir e em seguida fui até a recepção, para ver se Taylor estava registrada. E sim, estava. Como todos os meses. Peguei o número de seu quarto e fui para lá. Claro, sem me esquecer que Manuela ainda estava no hospital. Quando cheguei a seu quarto ela estava parecida com Manuela, com o mesmo suporte e a mesma bolsa de soro ao lado. Ela olhou para quem estava entrando no quarto e deu um sorriso meio forçado. E confesso, ela estava horrível. O cabelo enrolado meio bagunçado e a palidez não a estavam ajudando em nada.

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