terça-feira, 26 de junho de 2012

11 Capítulo - Sexy Love


No final das contas, eu e o Rô se entendemos ! Passamos a tarde toda na praia, e continuava a ignorava o Joseph como sempre e tudo corria muito bem. Os dias se passaram rápido, mas não por que eu estava me divertindo, mas por que eles tinham que passar rápido. E para sorte e felicidade geral da nação, no sábado de noite, começou a chover. Quase não saia o quarto, e quando possível, não falava com ninguém. Eu, de verdade, precisava de Christian sempre comigo. Era o único que além de me criticar, me entendia. 

Rodrigo: Amor, nós vamos ao mercado, você quer ir? - me tirou dos meus pensamentos.
Demi: Vai todo mundo? - estranhei. Afinal, era muita gente.
Rodrigo: Vai sim. Você vai?
Demi: Não, eu vou ver se decoro isso. Não vão demorar, não é?
Rodrigo: Não. Então até logo - deu um beijo na minha testa - Aliás, o Ron vai ficar também.
Demi: Ah - gemi não tão alegre -, ok. Não demorem...

Pouco depois eu ouvi os carros saindo, e sabia que eles iriam demorar. Estranhei o fato de todo terem ido. Afinal, alguns ali tinham se estranhado no dia anterior. Ron e Demi em casa. Sozinhos. Ora, nada demais. Me ajoelhei no chão e juntei as mãos.
Demi: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino, seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu, o pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tenha ofendido, e não vos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, amém. Não vos deixeis cair em tentação... não vos deixeis cair em tentação, não me deixeis cair em tentação, nã... 
Ron: Demi? - chegou no quarto - Você está... rezando?
Demi: Ahh... é - me levantei.
Ron: Achava que você não acreditava isso - o mirei. Aquilo tinha me ofendido - Bom, pelo menos foi o que a sua irmã disse.
Demi: Joseph é um maldito - revirei os olhos.
Ron: Acho que já perguntei mas... Vocês são sempre assim?
Demi: Geralmente somos piores - sorri.
Ron: Sabe - foi de aproximando de mim -, se eu fosse seu irmão, não aguentaria ficar tão perto de você, e não poder te tocar - colocou uma mecha do meu cabelo para trás.
Demi: Eu acho que sei onde você quer chegar, e lembre-se José Ron, você namora.
Ron: Demi - deu um beijo no canto do meu lábio -, você sabe que nós dois queremos isso. E tirando, meu amor, que ninguém precisa saber.

Ok, eu sei que sou uma cachorra e que não deveria fazer isso com o melhor amigo do meu namorado, mas também não sou de ferro. Ele me agarrou pela cintura e começou a beijar meu pescoço. MEU PESCOÇO. Queriam que eu agisse como a essa situação? Hello, estamos falando de José Ron.
Demi: O que aconteceu aqui, ninguém pode ficar sabendo, ok? - terminei de colocar minha blusa.
Ron: Você sabe que não vai. Mas vem aqui um pouquinho vem... - me chamou.
Demi: Não. Você ainda não entendeu que isso não era para ter acontecido?
Ron: Eu conheço a sua fama, Demi. Sei que você dorme com o diretor das suas peças.
Demi: O que? - o mirei, furiosa - EU NÃO DURMO COM O PEDRO, POR DEUS.
Ron: Fiquei sabendo pela irmã da Flávia. Não precisa mentir para mim...
Demi: José, eu... Por Deus, eu não durmo com ele. A única pessoa que me levou pra cama nos últimos dois anos foi o Rodrigo. E você, agora.
Ron: Se eu não soubesse, eu nunca teria te seduzido.
Demi: Você é maluco? Eu não durmo com ninguém.
Ron: Vai Anahí, vem aqui. Para de graça...
Demi: VOCÊ É ESCROTO, RON - sai do quarto batendo a porta com força.

Na verdade, quem deveria sair dali era ele, por que ele estava na minha cama e no meu quarto. Mas minha raiva era tão grande, que eu não ia conseguir ficar ali. Fui para o primeiro quarto que vi, e que na verdade, era o de Joseph, liguei para Christian. Eu precisava desabafar com alguém que fosse me entender. Me sentei na cama e peguei uma camisa que tinha em cima da cama. Comecei a cheirá-la enquanto a Cinderela não atendia ao telefone. 

Christian: Fala minha rainha maravilhosa, o que aconteceu?
Demi: Eu estou me sentindo a pessoa mais nojenta, mais ridícula e mais repugnante do mundo.
Christian: Meu Deus. O que aconteceu mulher? Só um milagre para te fazer falar isso.
Demi: Sabe o amigo do Rodrigo?
Christian: O da descarga? Sei.
Demi: Seu maldito, não é hora para brincadeira - ri.
Christian: Ok, me desculpa. Me diga o que aconteceu.
Demi: Christian, ele é a pessoa mais ridícula desse mundo.
Christian: Eu ia entender, se você fizesse o favor de me explicar.
Demi: Chris - cheirei a camisa de Joseph-, eu transei com ele. Ok, eu sei, eu sei. Não precisa dizer. Eu sei que sou uma cachorra. Mas eu não aguentei ok? Eu não sou de ferro. Mas Christian, depois ele veio com uma conversa escrota de que eu dormia com o Pedro, por que a Holly contou a ele. Agora me fala, eu já fiz isso?
Christian: Por incrível que pareça, Demi, você não fez.
Demi: Tá vendo? Por que quando eu não faço eu sou culpada? - me deitei na cama - Eu estou sentindo nojo de mim mesma.
Christian: Ok, acalme-se. Amanhã você volta para a casa e se quiser, pode passar a semana toda aqui em casa e eu deixo você tomar banho nessa maravilhosa banheira que tem aqui no meu banheiro, mas por Deus, não fique se xingando, ok? Eu não me sinto bem com isso.
Demi: Ai Chris, que ódio. Sabe o que ele falou? Que se não soubesse que eu fosse fácil, nunca teria tentado me seduzir. Que ódio - bati meus pés na cama e cheirei de novo a camisa. 
Christian: Demi, você está se drogando ou o que?
Demi: Não, por que?
Christian: Então o que você tanto cheira? Pelo amor de Deus, parece que tem cocaína para todo o lado.
Demi: Eu... eu... não estou cheirando nada, Christian - joguei a camisa de Joseph para qualquer lugar do quarto.
Christian: Pois bem. Vá para o seu quarto, tome um banho, tire as impurezas desse cafageste e mostre que você ama seu namorado e que você nunca em sua vida, seria capaz de trai-lo novamente.
Demi: O que?
Christian: Só finge, ok? Vou ter que desligar. Preciso fazer umas coisas agora. Mas lembre-se que eu te amo, e que você sempre vai ser a minha menina. Safada ou não, certo?
Demi: Está bem - ri - Eu também te amo, meu bebê - fiz voz de bebê - Tchau.
Christian: Juízo, moça. Tchau - desliguei e fechei os olhos, ainda deitada.

Continuei deitada olhando pro nada. Até que percebi que estava deitada na cama em que Joseph e Taylor estavam dormindo juntos. Argh! Não, eu não ia levantar. JOSEPH , SUA MALDITO , você poderia estar fazendo comigo o que faz com ela. Mas não, inventou de ficar ouvindo o que não deveria atrás da porta e acabou com os meus planos. Ele poderia simplesmente abrir a porta, me ver aqui deitada, e vir para cima de mim, e me beijar... Ok, acorde do seu sonho Demetria.

Joe: Demetria? - abriu a porta.
Demi: Não, é o papa - revirei os olhos e então percebi que ela estava no quarto - O que está fazendo aqui?
Joe: Acho que esse é meu quarto.
Demi: Desculpa - me levantei - Cada a Taylor? - olhei pela porta.
Joe: Tá lá fora com as meninas. E porque?
Demi: Vem aqui - o puxei para o banheiro.
Joe: O que você tem, mulher?
Demi: Assunto familiar - tranquei a porta do banheiro.
Joe: Qual é a sua, Demetria? - estranhou.
Demi: Cala a sua boca - pulei no colo dele e ele me segurou.
Joe: Agora sim eu não estou entendendo nada.
Demi: Não entenda...

Não sei se foi a pressão de ter sido tão... ridícula ao ter ido para a cama com o Ron que me fez ficar assim, só sei que comecei a beijá-lo. E ele correspondeu. COMO ERA BOM BEIJÁ-LO. Me levou até a pia e me colocou sentada nela. É agora, é agora que ele tira sua roupa e vocês fazem amor loucamente. Não, mas ela infelizmente não fez isso. Ficamos brincando com nossas línguas e ele me deu leves mordidas no lábio. Assim que se separou de mim, nos olhamos e ele se afastou.
Joe: Eu deveria ter nojo de você, Demetria - destrancou a porta do banheiro e saiu.

Me deixando ali. Meu momento ecstasy foi embora. Do mesmo jeito que chegou.
Quando sábado finalmente acabou, dei graças a Deus que no domingo voltaria para casa, e que se tudo corresse como eu queria, logo Joseph iria me pagar. Pelo que havia feito por Manuela e por ter me rejeitado no banheiro. Quando Rodrigo me deixou em casa, eu simplesmente saí do carro sem lhe dizer nada, nem um obrigado. Por que sim, aquele havia sido o pior feriado da minha vida, e eu não merecia aquilo. Meu humor, como sempre, não era dos melhores, mas eu tinha que me controlar.
Dianna: E como foi, minha filha? - perguntou, quando cheguei a cozinha já sem minhas coisas.
Demi: FO... - suspirei - Foi muito bom, mamãe - sorri e dei um beijo nela - Olá, papai - dei um beijo nele.
Paul: E sua irmão?
Demi: Deve estar vindo. Ele deve ter ido deixar Taylor na casa dela.
Manuela: Oi Demi - disse baixinho.
Demi: Oi Manu - me abaixei, ficando da sua altura - Tudo bem?
Manuela: Tudo sim - me abraçou, e eu sorri.
Demi: Mãe, posso levar a Manu pra tomar sorvete comigo?
Dianna: Mas você acabou de chegar. E tem sorvete aqui em casa.
Demi: Mas do que tem?
Dianna: Chocolate.
Demi: Ah, eu quero de limão. Vai, eu prometo que cuido dela. Você quer ir? - perguntei a Manuela.
Manuela: Quero sim - sorriu.
Dianna: Bom, podem ir. Mas por favor, cuide dela, Demi.
Demi: Ok. E se Joseph perguntar por ela, diga que fomos a sorveteria - sorri - Vamos - dei a mão para ela, e ela segurou.

Era só uma questão de tempo que eu ia conseguir o que eu queria.
Eu sabia, que se Joseph chegasse em casa, e Manuela não estivesse lá, e estivesse comigo, ele ia dar um show, e ficaria com raiva de mim. E era exatamente isso que eu queria. Claro que não ia maltratar a menina enquanto estivessemos a sós. Não só pelo fato de querer conquistá-la, mas sim por que mesmo não gostando dela, ela era uma criança.
Demi: Vai querer do que? - peguei-a no colo para mostrar os sabores.
Manuela: Acho que... - olhou - De morango.
Demi: Ok. Moça, eu quero um de morango e um de limão.
Atendente: Aqui o da senhora - me entregou o de limão. - e o da sua filha - me entregou o de morando. 
Demi: Oi? - a olhei.
Atendente: É sua filha, não é?
Demi: Na verdade é minha irmã - coloquei-a no chão e dei o sorvete a ela - Mas parece mesmo comigo, não é?
Atendente: Demais - riu e eu lhe entreguei o dinheiro - Obrigada.
Demi: Valeu - agradeci e fui para uma mesa, onde me sentei com Manuela.
Manuela: Por que o Ni não veio junto?
Demi: Ele tá com a Taylor, Manu.
Manuela: E por que não largou ela pra ficar com a gente?
Demi: Vou te contar uma coisa, ok?
Manuela: O que é? - seus olhos brilharam.
Demi: O Ni me disse que a Taylor é a pessoa mais importante da vida dele.
Manuela: É? - me olhou com uma carinha triste - Ele tinha me dito que eu era a pessoa mais importante.
Demi: Mas promete pra mim que não vai contar pra ele?
Manuela: Prometo.
Demi: Esse é o nosso segredo - sorri falsamente para ela, que retribuiu.

É. Ia ser muito fácil. 

Dei umas três voltas no quarteirão de casa para ver se Joseph já estava em casa. Assim como tive que tirar Manuela de casa, sem ele, quando eu voltasse, ele tinha que estar lá. Quando finalmente vi que o carro dele estava estacionado na frente de casa, descemos do meu e entramos em casa. Falei alguma coisa idiota para fazê-la rir e mostrar a ela que haviamos nos divertido. Ao entrar em casa, senti que Joseph só não havia pulado no meu pescoço por que meus pais estavam ali.
Joe: Aonde vocês estavam? - abraçou Manuela, com um instinto protetor.
Demi: Fomos só tomar sorvete, maninho. Calma...
Joe: Calma nada, Demetria.
Demi: Poxa Joe - me fiz de vitima -, eu também sou irmã dela. Acho que tenho todo o direito de levá-la para sair de vez em quando. E tirando que foi só um sorvete.
Dianna: Sua irmã tem razão, meu filho. Elas só foram tomar sorvete. E por incrível que pareça, sua irmã parece ótima.
Demi: Viu como ela entrou rindo? Acho que está na hora de eu passar um tempo com ela, não é?
Joe: Demetria... - vi que seus olhos começaram a ficar vermelho.
Dianna: Joseph, pare de encher o saco da sua irmã.
Anahí: É mesmo. Desencana maninho. Ela é capaz de amar as duas... - pisquei para ela - Vou tomar um banho. Tchau, bebê - passei minha mão nas bochechas de Manuela e ouvi Joseph grunhir de raiva.

Ao chegar no meu quarto, eu tive que cair na cama e começar a rir. Eu era ótima.

Joe: Demetria - entrando no quarto.
Demi: O que foi? - me virei para ele - Será que eu não posso me vestir em paz?
Joe: Eu não vou me demorar - chegou perto de mim - Olha bem o que você está fazendo, ouviu bem?
Demi: Mas o que eu estou fazendo? Eu vou me trocar, só isso.
Joe: Não se faça de bobinha, ok? - segurou meu braço.
Demi: Eu não te fiz nada, então por favor, solta o meu braço - ele exitou, mas acabou soltando - E se você está assim por que causa de Manuela, eu só vou te dizer uma coisa. Eu também tenho direito de levá-la para sair, ok? Afinal, eu também sou irmã dela.
Joe: Demetria, escuta o que estou te dizendo, não chega perto da minha irmã.
Demi: Qual é a sua? Ela não é só sua irmã. Que saco!
Joe: Desde que você voltou de lá tá toda estranha. O que aconteceu?
Demi: Não aconteceu nada.
Joe: Eu estou sacando a sua, Demetria. E eu não vou cair no seu barato de novo, está bem? Eu não acredito que você possa mudar algum dia.
Demi: Você acha que eu sou o que, então? Não sei se você sabe, mas eu sou humana e tenho sentimentos.
Joe: Demetria, sabe quem você ama? Você ama a si própria e a ninguém mais. Se quiser que eu mude minha opinião, faça por merecer. Mas escute o que eu estou te dizendo, não chegue perto dela.
Demi: Sim, eu chego sim. E quer saber? Por que eu quero. E você não vai me impedir. Agora, se possível, você pode sair, que eu quero me trocar e estou ficando com frio?
Joe: Aviso dado - se virou para sair, mas voltou a me olhar - Aliás, o Ron disse que você é ótima na cama, só que seu temperamento depois que terminam é horrivel.
Demi: SOME DO MEU QUARTO - berrei.

Ele riu e saiu. Eu juro que se tivesse uma arma, eu o mataria. E depois sairia atrás de Ron para matá-lo também. Malditos.
Demetria;


Christian: Vamos almoçar? - chegou ao meu lado.
Demi: Já nos liberaram? - o mirei.
Christian: Já sim. Quer comer o que?
Demi: Hum... não sei. Qualquer coisa. Vamos em alguma pizzaria, sei lá.
Christian: Só pizza, pizza, pizza... Vamos - me puxou para fora do teatro.
Pedro: Vão almoçar onde?
Christian: Pizza Hut. Vamos?
Pedro: Não, tô de regime - riu - Até mais tarde, garotos.
Christian: Se não vai, por que pergunta?
Demi: Talvez ele não queira comer pizza, Chrisinho.
Christian: Vamos de moto?
Demi: Não... Nós vamos com o meu carro - o puxei até aonde meu carro estava.
Christian: Não sei por que você odeia minha moto. Ela se ofende, sabia?
Demi: Moto é algo perigoso, e se eu sofrer um acidente de uma, é capaz de eu morrer.
Christian: Então vamos de moto.
Demi: Então está desejando minha morte, não é? - dei um tapa nele - Toma, eu deixo você dirigir - joguei a chave para ele.
Christian: Ai sim - entrou no carro.
Demi: Quando eu for rica, eu vou te dar um carro de presente de aniversário.
Christian: E de dia das crianças? - piscou os olhos.
Demi: Um tapa na cara. Cala a boca e dirige - liguei o som.
Christian: O que é isso? - pegou uma caixa na lateral do banco.
Demi: Ah, foi o Joseph que me deu. Era para eu jogar no lixo, mas acabei esquecendo.
Christian: Já pensou em ser legal com ele?
Demi: Já tivemos essa conversa, e eu volto a repetir, não, eu não quero ser amiga nem nada dele. Já basta ser irmã...
Christian: Tudo bem - ficou calado.

Demoramos mais uns cinco minutos e logo estavamos na Pizza Hut. Nos sentamos e ficamos conversando, ou falando mal das pessoas, como quiser. Quinze minutos depois que chegamos, nosso pedido chegou. 

Christian: E a viagem? Você não me contou como foi.
Demi: Ah, nem sei mais como foi, Christian.
Christian: E aquele amigo do Rodrigo?
Demi: Ai, nem me fala do infeliz. Você acredita que ele contou para o Joseph que nós dois fomos para a cama?
Christian: Sério? - colocou um pedaço de pizza no meu prato.
Demi: Eu te juro, Christian. Eu estive a um ponto de matar Joseph e procurar o outro maldito e matá-lo também.
Christian: Eu acho que se você fosse mais... hum, como é a palavra? Ah sim... Mais atensiosa com a sua família, ela não ia fazer tanto isso para te irritar.
Demi: Não tem jeito. A gente nunca vai se dar bem, Chris.
Christian: Perai, quando você estava com aquele plano: ficando com Joseph, você bem que se deu bem com ele.
Demi: Mas é diferente, meu bebê.
Christian: Não, minha vida, não é não - comeu um pedaço da pizza.
Demi: Claro que é - tomei um gole de refrigerante.
Christian: Então vocês tinham o que? Se portavam como?
Demi: Nós tinhamos... uma convivencia aceitável. Diferente de agora.
Christian: Demi, as vezes eu te acho problemática sabia? É a sua família. Seu pai, a sua mãe. Eles que te trouxeram ao mundo. Já pensou em ser um pouco gratos a eles?
Demi: Eu tenho meus motivos.
Christian: Seus motivos não justificam, meu amor. Seus pais e suas irmãs não tem culpa do que aconteceu, ouviu bem?
Demi: Christian, por favor, lição de moral agora não. Estou no meu horário de almoço e eu quero comer.
Christian: Coma, fique a vontade. Mas só te digo uma coisa... Para ficar com Joseph, você até esqueceu que ele é da sua família.

Então subtamente perdi minha fome. A cena de Joseph me beijando não quis sair da minha mente. Olhei para a pizza e afastei o prato. Nem o refrigerante mais descia. Apoiei a cabeça nas mãos e sacudi a cabeça rápido.
Christian: Pode ir comendo. Eu não vou pagar sozinho não...
Demi: Pão duro.

Christian: O que aconteceu?
Demi: Oi? - o mirei, saindo do transe.
Christian: Depois da nossa conversa você não comeu nada, literalmente nada, e agora tá assim, toda pensativa.
Demi: Não é nada... É que... Argh! Pensar no Joseph me tira a fome.
Christian: Quanto amor - saimos do carro - Mas agora nós vamos atuar, relaxar e você vai esquecer de tudo.
Demi: Eu te amo, sabia? - o abracei.
Christian: Aham. Eu também te amo - riu.

Esperamos todos chegar e depois começamos o ensaio. Eu não conseguia me concentrar em nada. Nem em pegar um papel e começar a lê-lo. Antes de voltarmos a ensaiar, peguei o papel e tentei ler, para ver se parava de pensar um pouco. Mas estava sendo tudo em vão. Christian tentou novamente perguntar o que estava acontecendo, mas nem eu sabia. Meu pensamento se concentrava em uma coisa só... Ou em uma pessoa só.

Pedro: A seus lugares. Demi, minha diva. É a sua vez...
Demi: Ok - me levantei - Hum... Por onde começamos?
Pedro: Siga o roteiro. Você sabe.
Demi: Certo - fui até o centro do palco.

Nessa cena, eu estaria no meu quarto, pensando em Fernando, meu melhor amigo. E falando sozinha, claro.

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