domingo, 3 de junho de 2012

8 Capítulo - Sexy Love




Demi: Rô? Tudo bem, amor?
Rodrigo: Tudo sim, meu amor. E com você?
Demi: Tudo certo. Escuta, desculpa ligar tão em cima da hora, mas é que eu aceitei hoje o convite. Vamos a festa de Manuela?
Rodrigo: Que horas será?
Demi: As seis, acho!
Rodrigo: Desculpa, meu amor, não vou poder. Lembra que eu te falei do meu amigo que veio me visitar?
Demi: Nossa, é verdade.
Rodrigo: Não fica chateada, tá?
Demi: Sem problemas, meu amor. Eu vou com o Christian. Espera ai - abaixei o celular quando vi dois guardas próximo ao farol, quando me afastei coloquei o celular de volta no ouvido - Foi mal, quase levei uma multa. Mas enfim, não tem problema.
Rodrigo: Obrigado por entender. Mas semana que vem nós vamos ao casamento da minha prima, né?

Prima, prima. Qual delas? Maria, Paola, Paulina, Marimar, Rosalinda, Thalia... THALITA!
Demi: A Thalita né? Ah sim, claro que vamos.
Rodrigo: Ela mesma. Então tá certo, meu amor. Desculpa mesmo.
Demi: Sem problemas - revirei os olhos, não aguentava mais ele pedindo desculpas - Até mais.
Rodrigo: Te amo! Um beijo.
Demi: Também te amo - desliguei o celular e comecei a pensar em uma coisa.

Será que eu realmente o amava? Taylor disse que eu parecia apaixonada. Mas seria exatamente por Rodrigo? Quando cheguei ao shopping, Christian já estava me esperando, e sua cara não era das melhores. 

Christian: Eu ainda não entendi porque você me mandou vir para cá - revirou os olhos e dei um beijo em seu rosto.
Demi: Por que eu prometi que ia comprar um presente para a Manuela, e eu preciso da sua opinião.
Christian: Compra um brinquedo, sei lá. Você me fez sair correndo de casa, sabia? Minha mãe perguntou até quem tinha morrido.
Demi: Sua mãe está desejando minha morte, eu sinto isso.
Christian: Nunca - riu, e me abraçou.
Demi: E então, o que compro? - perguntei, quando entramos na loja.
Christian: Do que ela gosta?
Demi: Eu não sei, Christian. Por isso que pedi para você vir comigo. Eu não posso demorar, ainda tenho que me arrumar.
Christian: Falando em se arrumar, como você vai?
Demi: Isso é surpresa, Chris. Você verá...
Christian: Me diz. Você nunca foi assim. Sempre me contou. Vai, me diz.
Demi: Não Christian, você vai ver.
Christian: Vai ter bebida?
Demi: Deixa eu te explicar... É uma festa de criança.
Christian: Sim, prossiga.
Demi: Em festa de criança, não tem bebida.
Christian: Claro que tem. Tem que ter pelo menos beijo na boca.
Demi: Beijo na boca sempre tem - ri do duplo sentido.
Christian: Ok - ignorou o que eu disse - Que tal esse aqui? - me mostrou um urso panda.
Demi: Que coisa feia, Christian. Tem que ser algo mais delicado... algo como - olhei em volta e vi um unicórnio de pelúcia - isso.
Christian: Incrivel como você escolhe as coisas rápido.
Demi: Se eu tivesse tempo, quem sabe eu ficaria aqui toda a minha vida escolhendo um presente. Mas eu prometi a ela, então, vim comprar. Vamos embora - fui em direção ao caixa.
Christian: Não vai comprar nada para mim? - se fez de ofendido - Mal agradecida.

Eu o abracei e ri. Não tinha melhor amigo que Christian. Não mesmo! 

Sim, eu havia colocado o vestido que Joe havia me dado. E ele estava absolutamente certo quando disse que o vestido ficava perfeito em mim. Deixei meu cabelo solto e os cachos se formaram nas pontas. Coloquei um salto alto que me fazia ficar um pouco mais alta do que o normal. Não que eu fosse alta... Mas ajudava muito. Christian passaria para me pegar, porque não era nada legal eu chegar dirigindo e ele no banco do passageiro. Ah, claro e muito menos iriamos a festa com aquela moto horrivel dele. Consegui convencê-lo a pegar o carro de sua mãe emprestado. Me sentiria bem melhor assim.Quando chegou, eu estava terminando de passar o gloss. Sabia que eu não precisava me arrumar toda, afinal, era uma festa de criança, mas meu ego pedia por isso, e eu, claro, o obedeci.
Christian: Vai para onde, vadia? - me deu um beijo no rosto.
Demi: Para onde você quiser me levar - eu ri e retribui o beijo.
Christian: É sério, Dem. Você está uma gata - ele abriu a porta para mim e eu entrei - É novo esse vestido, né? - perguntou, já dentro do carro.
Demi: Aham. Lindo, não é?
Christian: Destacam os seus olhos. Eu gostei...
Demi: Ganhei - me gabei.
Christian: De quem?
Demi: A pessoa estará na festa, se ela comentar você saberá quem foi, se não, depois eu te conto.
Christian: Porra Demetria, qual é a tua? Tá cheia de segredinhos hoje.
Demi: Gosto de te ver assim, por isso faço isso.
Christian: Você nunca foi assim.
Demoramos mais uns quinze minutos para chegar aonde a festa de Manuela seria. Quando chegamos haviam várias pessoas com crianças e uma gritaria que só por Deus. Christian me olhou com uma cara de: tem certeza que quer entrar ai? Soltei um gemido frustrado e assenti, mesmo contra a minha vontade.
Ao entrarmos no salão, Manuela nos viu e veio correndo até nós. Ou até mim, não sei. Ela me abraçou e Christian me olhou, sorrindo, pela inocencia dela. Me abaixei até ela e a abracei também.

Manuela: Obrigada por ter vindo, Demi.
Demi: Por nada - sorri para ela - O Christian também veio.
Manuela: Ah... Oi - ela tem os ombros e voltou a atenção a mim. Olhei para Christian e comecei a rir - Comprou meu presente?
Demi: Comprei, só que está lá em casa. Quando voltarmos eu te dou, está bem?
Manuela: Tá bem.
Demi: Feliz aniversário, princesa - escapou. Simplesmente escapou.
Joe: Hey, esse apelido é meu.
Manuela: É, Demi, ele que me chama de princesa.
Demi: Oh, me desculpe. Não faço mais - ri, me levantei e Manuela saiu correndo quando viu algum amiguinho.
Joe: Você veio mesmo, e está linda. Realmente o vestido te caiu muito bem - olhei para Christian e tossi, desfarçando o riso.
Demi: Obrigada, e eu disse que viria. - mordi meu lábio.
Joe: É, disse. Ah, oi Christian - o cumprimentou.
Christian: Olá Joseph - apertou sua mão - Ainda bem que alguém lembra que eu existo.
Demi: Não precisa ser tão exagerado assim, Christian. E a cabeça?
Joe: Está melhor - ele riu e colocou a mão na cabeça - E Rodrigo? Não virá?
Demi: Não. Um amigo dele veio visitá-lo. Pediu desculpas mas não pode vir.
Marcela: Joe - o chamou de longe.
Joe: Bom, vou lá. Divirtão-se.
Christian: Valeu. Meio impossível mas tentaremos.
Demi: Acho que ele está se esquecendo de que eu também sou anfitriã.
Christian: Deveria ser, pelo menos - nós rimos e fomos para uma mesa. 

Olhei no relógio e eram sete e meia. Senhor, isso nunca iria acabar? Já havia bocejado diversas vezes e não aguentava mais ficar ali. Maldita hora que havia prometido que iria a aquele lugar. A festa já deveria ter acabado, senhor do céu. O que esse povo ainda estava fazendo naquele lugar? Sete e meia já era hora de criança estar na cama. Ok, eu sairia com Christian depois daquilo ali. De repente as luzes que haviam ali se apagaram. E uma música engraçadinha começou a tocar. Comecei a suar, e não sabia por que. Música... de palhaço. E havia um ali. No meio do salão. Já sabia porque estava suando. Eu tinha Coulrofobia. Sim, eu sei, palavra esquisita, mas sim, isso era medo de palhaços. Sempre tive. Desde pequena.
Palhaço: Quem vamos escolher para nos ajudar? - as crianças começaram a pular igual pipocas.
Demi: Christian, vamos sair daqui - me levantei e puxei seu braço.
Christian: Não Demi, tá gostoso. Eu acabei de pedir mais salgadinhos.
Demi: Pelo amor de Deus, Christian, vamos sair daqui.
Palhaço: Ah, a mocinha que acabou de se levantar. Vem aqui - todos me miraram.
Demi: Não... Não... Christian, vamos sair daqui, por favor.
Christian: Vai lá, Dem. O palhaço está te chamando...
Demi: Chris - comecei a ficar desesperada. Olhei para trás e o palhaço vinha em minha direção - Por Deus, vamos sair daqui.
Palhaço: Vem aqui, moça - pegou no meu braço e começou a me puxar - Como é seu nome?
Christian: DEMETRIA - gritou, animado.
Demi: Não... Escolhe outra pessoa, eu não - tentei puxar meu braço mas ele não soltou. 
Palhaço: Vem, Demetria. Vai ser legal...
Demi: Não, por favor - senti minha voz falhada. Eu não podia chorar na frente DA MINHA FAMÍLIA.
Palhaço: Calma, Demetria - sussurrou, quando finalmente ele havia conseguido me puxar para o meio do salão.
Demi: Me solta - sussurrei.
Palhaço: Calma, Demi - repetiu - Sou eu, o Joseph - sussurrou de volta.
Christian: COMEÇA LOGO - berrou.
Demi: Não é - senti minhas pernas fracas e minha cabeça tonta - Eu estou passando mal.
Joe: Não precisa exagerar, Demi. Calma, é só um truque de mágica e pronto. ESTAMOS PRONTOS PESSOAL - gritou.
Demi: NÃ... - a última coisa que vi foi esse palhaço pegar algumas cartas e então caí.
 

Após ouvir um barulho, olhei para trás e vi Demi caída no chão. Quando olhei em volta, a maioria dos convidados começaram a se aproximar, e minha mãe já estava aos prantos. Tentei acordá-la, chamei, gritei, mas ela não acordava. Logo Taylor chegou com uma garrafa de alcool e algodão.

Christian: É melhor você sair daqui. Se ela acordar e te ver assim ela desmaia de novo.
Joe: É... Ok - exitei, mas me levantei, me afastando.

Pouco a pouco as vozes foram diminuindo, e consegui ouvir a voz fina dela no meio de todas. Ouvi Christian pedindo para que dessem espaço que ela sairia dali, e então resolvi tirar aquela fantasia ridicula de palhaço. Já que, afinal, a festa acabaria. Nunca soube que Demi tinha tanto medo de palhaço desse jeito. Não tanto a ponto de desmaiar de medo. Quando chegasse em casa conversaria com ela. Mas antes, tinha que enfrentar minha namorada, preocupada com minha irmã e... na abstinencia sexual. Quando a deixei em casa, ela falou, falou, falou o que me fez ficar nervoso e quase chutá-la para fora do carro. Não sabia porque, mas necessitava estar em casa o mais rápido possível.Quando cheguei em casa, meus pais e Manuela ainda não haviam chego, mas vi que o carro de Christian estava lá. Passei pelo quarto dela mas a porta estava fechada, só ouvia a voz de Christian. Deveria estar tentando animá-la. Fui para o meu quarto, tomei um banho e me troquei. Ia descer, mas vi que a porta do quarto de Demi estava aberta, então eu resolvi ir para lá, para ver como ela estava. Esperava que ela não se assustasse comigo. Mesmo sem aquela fantasia. Entrei em seu quarto sem bater, e ela se assustou ao me ver. 

Joe: Desculpa, não queria te assustar.
Demi: Não - ela se sentou - Sem problemas.
Joe: Está melhor? - me sentei no canto de sua cama.
Demi: Eu não sabia o que eu ia fazer. Só de lembrar... - ela escondeu o rosto entre as mãos.
Joe: Calma, já passou - me sentei ao seu lado e a abracei.
Demi: Era você mesmo?
Joe: Era sim. Desculpa...
Demi: Promete não fazer de novo? Por favor? - me olhou e me perdi em seu olhar - Hein?
Joe: Prometo - falei, mas nossos olhos não conseguiam se desgrudar uns dos outros.
Christian: Er, Demi - entrou no quarto e então nos viu. Me levantei rápido e o olhei - Er... Estou com dor de barriga e então vou usar o banheiro tá? - tentou desfarçar o riso - E vocês... bom, continuem o que estavam fazendo. Eu não estive aqui... Eu nem se quer existo - e saiu.
Joe: Seu amigo é sempre assim?
Demi: Pior que isso. Muito pior.
Christian: Não vão terminar o que quase começaram? - entrou no quarto e me empurrou, fazendo-me sentar.
Demi: Christian, você não ia ao banheiro? - o mirou, irritada.
Christian: É, eu ia. Bem lembrado - e saiu, falando algo que não consegui identificar.
Joe: Acho melhor eu ir.
Demi: Não... Fica, por favor.
Joe: Mas o teu amigo tá ai. É melhor você ficar com ele.
Demi: Se ele fosse mais importante que você, eu não pediria para você ficar. 

A olhei, espantada. Às vezes me perguntava o que estava acontecendo com ela. Uma hora estressada, na outra carente pedindo para que eu ficasse com ela, sendo que seu melhor amigo estava em casa. E ainda por cima diz que eu sou mais importante que seu melhor amigo. Bom, tecnicamente eu deveria ser, afinal somos irmãos. Mas Demi era diferente. Sentia afeto por uma barata mas não pela família. Ela foi para o lado dando espaço para que eu me sentasse, o fiz. Quando me sentei, ela me abraçou, eu passei meus braços em torno dela e logo depois a ouvi dando algumas fungadas. Demetria... Chorando? Hã, impossível.
Joe: Você está chorando? - ela não me respondeu, só apertou mais o abraço.

Por que ela estava assim? Coloquei meu dedo em seu queixo e levantei seu rosto, até a altura do meu rosto. Seus olhos castanhos estavam banhados em lágrimas. A senti tão desprotegida, tão necessitada de... amor. Não, não. Esquece isso de amor.
Joe: Por que está chorando?
Demi: Por nada - disse, com a voz rouca pelo choro.
Joe: Quer que eu faça algo por você? Mas por favor, não chore.

Vê-la assim me fez ficar tão... impotente.
Demi: Você faz mesmo algo por mim? - olhou em meus olhos.
Joe: Qualquer coisa para você parar de chorar.
Demi: Sério?
Joe: Sim.
Demi: Então me beija - sussurrou e eu mirei seus lábios.

Mas que inferno estava acontecendo comigo? Nós não viviamos em um filme, nem muito menos em um livro para essas coisas acontecerem. Isso não podia acontecer na vida real. Mas eu não podia evitar. Coloquei minha mão em seu rosto e aproximei nossos lábios. Ela fechou os olhos antes que eu os encostasse, e percebi o que lindo era seu rosto. Colei nossos lábios, e logo ela deu espaço para que eu pudesse invadir sua boca com a minha língua. Cada vez que a beijava era diferente. Eu a sentia tão minha, tão frágil... tão diferente. Nossas línguas ficaram brincando uma com a outra, e após sentir que nos faltava o ar, fui diminuindo a velocidade, mas logo ela colocou a mão na minha nuca e nos aprofundamos novamente no beijo. E então percebi, que mesmo querendo beijá-la, eu não podia, por que estava fazendo a mesma coisa que ela fazia. Ela ficava com Nicholas, e eu a criticava por isso. E no final, eu estava fazendo o mesmo que ela. Separei nossos lábios bruscamente e me levantei. Ela me olhou confusa e eu sai disparado dali, esbarrando com Christian que estava no corredor. Quando cheguei ao meu quarto, tranquei a porta, e resolvi tomar um banho.

Inferno! Por que eu me deixava levar por ela? Coloque isso na sua cabeça, Joe, vocês são IRMÃOS. E irmãos NÃO SE BEIJAM. Irmãos NÃO SE DESEJAM. Irmãos são somente irmãos e se abraçam nos momentos dificeis. Mas não, irmãos não tem contato de lábios e nenhum outro tipo. Aquilo ia terminar ali e não voltaria a acontecer. Eu voltaria a minha vida normal com Taylor como se nada tivesse acontecido. Terminei meu banho e resolvi descer para beber alguma coisa, e do quarto de Demi, com a porta fechada, consegui ouvir a gargalhada alta da mesma. Caminhei em passos lentos até lá e coloquei meu ouvido na porta, na esperança de ouvir algo. 
Christian: Agora é sério, eu não gostei daquilo de "se ele fosse tão importante eu não ia pedir pra você ficar". Você me ofendeu.
Demi: Ai Christian, você sabe que é bem mais importante do que qualquer pessoa dessa maldita casa. E eu só queria... bom, beijá-lo.
Christian: Sua vadia, você disse que vocês não estavam se pegando.
Demi: Eu estragaria meu plano se te contasse.
Christian: E que plano é esse?
Demi: Você acha que eu, Demetria Lovato, vou deixar aquelas garotinhas do teatro quase se atirarem em cima dele, e eu não fazer nada? Até parece.
Christian: Ainda não entendi.
Demi: Meu orgulho pedia que eu o beijasse, Christian, entenda.
Christian: E cá entre nós, você é uma ótima atriz.
Demi: Não é atoa que eu faço isso, meu amor.
Christian: De onde tirou a idéia de chorar?
Demi: Sei lá. Aproveitei a situação. Mas te juro que aquela hora que ele me chamou eu quase chorei de verdade. Estive a ponto de ter um infarto. Que medo daquilo, senhor.
Christian: Ou seja, a mudança da Demi não existe, certo?
Demi: Claro que não. Joe é muito delicia, por isso estou fazendo isso.
Christian: Mas e a sua irmã? Parecia tão real esse seu amor por ela.
Demi: Ai, Christian. Se fosse pela minha vontade, aquela menina teria morrido no mesmo dia em que veio ao mundo - riu alto.
Christian: Anahí, como voc...

Não aguentei. Ela poderia falar assim de qualquer pessoa. Até de Taylor se quisesse, mas não de Manuela. Abri a porta do quarto dela com ódio e ela me olhou, espantada. Christian me olhou, olhou para ela e fez uma cara de que havia dado tudo errado. Fui até ela e a peguei pelo braço, levantando-a. Christian se levantou, sem reação. Não me importava se a estava machucando, se ela fosse morrer, mas que ela ia se arrepender de ter digo aquilo, ah, ela ia.
Demi: O que foi, Joe? Me solta, você está me machucando - ela me olhou e logo em seguida olhou para o braço.
Joe: Você não vai mais se fazer de santinha, Demetria. Não mais...
Demi: Joe, ME SOLTA - gritou.
Joe: Você quer ouvir a verdade? Quer? - apertei seu braço com mais força.
Demi: Me solta, seu animal. Está me machucando... Christian, faz alguma coisa.
Joe: VOCÊ CALA A BOCA - me virei para ele, e ele se calou.
Demi: Quem você acha que é para fazer, isso, maldito?
Joe: Escuta aqui - a joguei na cama e subi em cima dela, prendendo seus braços - A ÚNICA MALDITA AQUI É VOCÊ. VOCÊ É UMA FALSA, UMA HIPÓCRITA, E SE O QUE VOCÊ QUERIA ERA CANTAR VITÓRIA, CANTOU ANTES DO TEMPO. E SIM, DEMTRIA, VOCÊ É UMA VAGABUNDA, UMA QUALQUER. NÃO DUVIDO QUE VÁ PARA A CAMA COM QUALQUER UM POR QUALQUER PREÇO.
Demi: VOCÊ ESTÁ LOUCO MALUCO. BEBEU OU O QUE? - disse no mesmo tom que eu. Passei minha mão por baixo de sua cabeça e puxei seus cabelos com força, trazendo seu rosto para perto do meu.
Joe: Ouse - disse baixo e olhando em seus olhos -, ouse chegar perto da minha irmã, que eu serei capaz de te matar, Demetria. Um toque nela, e a sua máscara vai cair para todo mundo - sai de cima dela.
Demi: Vou te denunciar, Joseph. VOU CHAMAR O MANICOMIO PARA VOCÊ.
Joe: Aliás, quem nunca deveria ter nascido era você, irmãzinha - do mesmo jeito que peguei seu cabelo, o soltei, mas com mais força ainda.
Sai disparado, com vontade de quebrar tudo e qualquer coisa que pertencesse a ela. Desci as escadas correndo e fui até a cozinha. Peguei um copo de água e quase sentia que o mesmo ia quebrar, de tanto que eu o apertava. Pouco depois eu escutava o riso alegre de Manuela invadindo a casa. Sorri, ao perceber o quão importante aquela menina era para mim. Deixei o copo na pia e fui para a sala, para vê-la. Abri meus braços quando a vi e ela veio correndo até mim. Me abraçou e eu a levantei no ar.

5 comentários:

  1. aaaaaahhhhhhhhh... não acredito que a Demi fez isso!!! logo quando o Joe tava começando a sei lá, se importar mais com ela... =x eu vou morrer do coração... que fic perfeita!!! quero o próximo looooooogoooooo!!! bjos =***
    p.s.: espero que não demore mais 187427658294 de anos pra postar, meu coração não aguenta! u.u

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  2. Nossa vei nossa. Demi do mal! Aiii eu pensei mesmo que ela estivesse mudando... Mas, de boa. Posta logo o próximo cap, você não vai querer ser responsável por um ataque cardíaco, né? Então...

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  3. Ah... Já sabe da novidade? No meu blog está tendo um concurso. Se você tá afim de ter o seu blog divulgado, corri lá e deixa seu comentário. As regras estão lá também, participar é muito fácil, leia o ultimo poste que tá tudo explicadinho! Boa Sorte! :)

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  4. aaaaiiii.... posta logo antes que eu morra de curiosidade!!! :x

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  5. posta por favooooor!!!!

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