Era impossível desviar os olhos. Sentia o sangue rugir nas minhas veias para quaisquer movimentos, mas a estática fazia parte dos sintomas.
- Eu quero falar com o Ster. Devolva-me o Ster, agora. – ouvi minha própria voz suplicar.
As feições perfeitas do chefe resumiram-se ao tom de tristeza. Ele baixou a cabeça e tirou uma das minhas mãos de dentro d’água, passando a alisar meus dedos meticulosa e aleatoriamente. Seu peito subia e descia na respiração descompassada e pesada, eu sentia a calça jeans molhada tocar minhas pernas descobertas. A água impedia que os nossos calores corporais transitassem, aliviando meus instintos.
- Eu estou aqui, Demi. Sempre estive. – disse Ster, sem parar de alisar a minha mão.
- Olhe para mim. Eu quero ver seus olhos. – pedi.
Seus movimentos foram em slow motion, ou talvez eu estava no modo lento. Vagarosamente depositou minha mão de volta a água morna, e armou seus olhos para me atingir.
- Oi. – disse com um breve sorriso. Sentia seus olhos tocarem nos meus e não pude deixar de levar um sorriso aos meus lábios.
- Oi. – respondi – Acho que temos que conversar.
- Parece que sim...
Alguns segundos se passaram enquanto nos reconhecíamos, perdoávamos um ao outroem silêncio. Levei minhas mãos à superfície com a palma levantada para cima, chamando-o.
- Acho melhor não nos tocarmos... – ele disse quase num sussurro - sabe, desse mal ainda não me recuperei. Não vou me responsabilizar pelos meus atos.
- Inferno. – reclamei – Então qual é com nós dois? Estou cansada disso. Eu quero viver minha vida normalmente.
- Bem, eu já não posso dizer o mesmo. Fechei meus olhos e punhos.
- Eu vou ser bem clara com você, Ster. – disse-lhe veemente – Eu não vou me desfazer do Joe. Estou muito bem com ele, e não vai ser esse instinto de besta animal que vai esculhambar com tudo. Essa noite, eu vou fazer com Joe o que meu instinto animal desejar, vou saciá-lo como quiser ser saciado. – levantei-me da banheira – E nós vamos gemer tão alto, que o seu instinto louco vai arder, e quem sabe ele desista. Já lhe disse e vou repetir: Eu não pertenço a você.
Ele riu. RIU,em deboche. Como pôde atrever-se? A minha fúria apenas aumentava.
- Você...
- Demi, Demi, ... Minha jovem Demi. Sempre petulante. – puxou a minha mão com força para baixo, fazendo-me voltar a sentar na banheira, soltando respingos de água por todo o toalete. – Eu vou ser bem claro com você. Se você acha que com essa petulância vai vencer a minha vontade de te possuir, está muito enganada. Eu terminei com Tiff. Está tudo preparado. E eu sei, para você ceder, só é preciso de um sussurro. – ele aproximou meu rosto do seu, sua boca do meu ouvido – Da minha voz.
- Não, não... Pare... – supliquei. Estava voltando, tudo estava voltando, aqueles sintomas. Onde estava o oxigênio? Por que não atingia os meus pulmões?
Eu também não conseguia ouvir o palpitar do meu coração. Ele, Ster, estava travando tudo. Ele é a chave que tranca, que prende.Suas mãos molhadas delinearam meus braços, sentia a aspereza dos seus dedos. Seus lábios tocaram a pele do meu rosto, úmidos, e pela primeira vez, depositaram um beijo. Não fora exatamente na espinha dorsal onde senti um calafrio. Não sentia sentimento no que ele fazia; não estávamos sendo claros nas nossas palavras, e sim obscuros. Voluptuosidade.
- Largue-me. – disse de uma vez, levantando-me da banheira. – E da mesma maneira que entrou, saia daqui. – ordenei.
Em silêncio ele saiu da banheira, enxugou-se brevemente. Antes de sair pela porta, chamou minha atenção com um simples sussurro:
- E eu que achava que eu era o chefe...
Despi definitivamente o vestido vermelho e voltei à banheira, dessa vez para ligar ducha. Tirei o tampo da banheira, e tudo que eu via era água. Fechei os olhos.
O que era Ster, afinal? Do que ele era capaz? E por que, por que temos de portar-nos como animais? Eu não tinha muitas escolhas. Não mais.
Vesti as roupas íntimas de um violeta escandaloso de listras negras. Percebi-me encarando uma das cicatrizes, quase apagada, em minha costela. Suspirei. Voltei a me vestir. Coloquei outra camisa de Joe por cima de tudo, a de hoje era preta, e não havia nada escrito, apenas um pequeno sigma. Passei a mão por cima do tecido, ajeitando-o, e acabei por sentir meu estômago reclamar, faminto. Já havia passado da hora do jantar, e eu não era mais daquelas que deixava de se alimentar; sabe como é, necessitava da energia proporcionada pelo alimento.
Saí do banheiro, e só então percebi o quão quente estava aquele cômodo. Exalava seus eflúvios em um vapor digno de sauna.
- O que você andou fazendo nesse banheiro? – ouvi a voz de Joe se pronunciar. Olhei para os lados, encontrando-o deitado na cama, relaxado sobre seus braços. Seu olhar metido, superior a mim; aquela pose de chefe. Sorri com canto de boca, penteando os cabelos molhados com o dedo para trás.
- Apenas tomando um banho. – respondi simplesmente, sentando na beira da cama. Senti-o tocar minha perna esquerda e alisar distraidamente. Enquanto eu me deliciava com seu toque, também ajeitando os fios dos meus cabelos, ouvia o som de pratos e talheres na cozinha; provocando cada vez mais a minha fome. Entretanto, a distração de Joe ao apenas alisar as minhas pernas já havia se acabado. Puxou-me, por ali mesmo, pela perna esquerda, e também pelo braço esquerdo, girando-me até me ter por cima de si.
- Cheirosinha... – elogiou, ao fungar o meu pescoço de forma engraçada. Eu ria sem parar, como uma criança.
- Sua hora de rir. – disse-lhe, sorrindo como uma hiena cheia de malícia.
- Não gosto dessa cara – ele disse meio assustado, abri mais ainda o sorriso, passando minhas mãos pelo seu tronco – o que você está pretendendo?
- Cócegas, chefinho. – disse brincalhona antes de fazê-lo clamar por menos. Era tão engraçado vê-lo rindo daquele jeito, tão infantil. Não éramos mais dois adultos, não mais.
- O que é isso aqui, pelo amor de meu Jesus Cristinho? – fora ouvida a voz de Emily. Eu e Joe viramos nossos olhares (lacrimejados de tanto rir) para a nossa amiga: ela tinha uma panela em mãos e enxugava-a rapidamente. – Demi, minha criança, venha me ajudar na cozinha, sim?
Troquei olhares com Joe, meio que pedindo permissão.
- Vai lá, criança. – ele frisou. Segurei o seu queixo rindo.
- Tá bom, velhinho. Mais tarde a gente vê quem é criança, não é? – pisquei e dei língua, saindo da cama rapidamente.
Andei em direção à Emily, que estava um pimentão à minha espera, encarando a panela enxuta.
- Vamos, Mily.
Hot Boss Joe’s POV
Após um exagerado jantar preparado por Emily, deitei-me na cama, cheio, e resmunguei palavras que nem eu mesmo fui capaz de decifrar. Fechei os olhos para um breve cochilo, e deixei que minha mente relaxasse.
As feições perfeitas do chefe resumiram-se ao tom de tristeza. Ele baixou a cabeça e tirou uma das minhas mãos de dentro d’água, passando a alisar meus dedos meticulosa e aleatoriamente. Seu peito subia e descia na respiração descompassada e pesada, eu sentia a calça jeans molhada tocar minhas pernas descobertas. A água impedia que os nossos calores corporais transitassem, aliviando meus instintos.
- Eu estou aqui, Demi. Sempre estive. – disse Ster, sem parar de alisar a minha mão.
- Olhe para mim. Eu quero ver seus olhos. – pedi.
Seus movimentos foram em slow motion, ou talvez eu estava no modo lento. Vagarosamente depositou minha mão de volta a água morna, e armou seus olhos para me atingir.
- Oi. – disse com um breve sorriso. Sentia seus olhos tocarem nos meus e não pude deixar de levar um sorriso aos meus lábios.
- Oi. – respondi – Acho que temos que conversar.
- Parece que sim...
Alguns segundos se passaram enquanto nos reconhecíamos, perdoávamos um ao outro
- Acho melhor não nos tocarmos... – ele disse quase num sussurro - sabe, desse mal ainda não me recuperei. Não vou me responsabilizar pelos meus atos.
- Inferno. – reclamei – Então qual é com nós dois? Estou cansada disso. Eu quero viver minha vida normalmente.
- Bem, eu já não posso dizer o mesmo. Fechei meus olhos e punhos.
- Eu vou ser bem clara com você, Ster. – disse-lhe veemente – Eu não vou me desfazer do Joe. Estou muito bem com ele, e não vai ser esse instinto de besta animal que vai esculhambar com tudo. Essa noite, eu vou fazer com Joe o que meu instinto animal desejar, vou saciá-lo como quiser ser saciado. – levantei-me da banheira – E nós vamos gemer tão alto, que o seu instinto louco vai arder, e quem sabe ele desista. Já lhe disse e vou repetir: Eu não pertenço a você.
Ele riu. RIU,
- Você...
- Demi, Demi, ... Minha jovem Demi. Sempre petulante. – puxou a minha mão com força para baixo, fazendo-me voltar a sentar na banheira, soltando respingos de água por todo o toalete. – Eu vou ser bem claro com você. Se você acha que com essa petulância vai vencer a minha vontade de te possuir, está muito enganada. Eu terminei com Tiff. Está tudo preparado. E eu sei, para você ceder, só é preciso de um sussurro. – ele aproximou meu rosto do seu, sua boca do meu ouvido – Da minha voz.
- Não, não... Pare... – supliquei. Estava voltando, tudo estava voltando, aqueles sintomas. Onde estava o oxigênio? Por que não atingia os meus pulmões?
Eu também não conseguia ouvir o palpitar do meu coração. Ele, Ster, estava travando tudo. Ele é a chave que tranca, que prende.Suas mãos molhadas delinearam meus braços, sentia a aspereza dos seus dedos. Seus lábios tocaram a pele do meu rosto, úmidos, e pela primeira vez, depositaram um beijo. Não fora exatamente na espinha dorsal onde senti um calafrio. Não sentia sentimento no que ele fazia; não estávamos sendo claros nas nossas palavras, e sim obscuros. Voluptuosidade.
- Largue-me. – disse de uma vez, levantando-me da banheira. – E da mesma maneira que entrou, saia daqui. – ordenei.
Em silêncio ele saiu da banheira, enxugou-se brevemente. Antes de sair pela porta, chamou minha atenção com um simples sussurro:
- E eu que achava que eu era o chefe...
Despi definitivamente o vestido vermelho e voltei à banheira, dessa vez para ligar ducha. Tirei o tampo da banheira, e tudo que eu via era água. Fechei os olhos.
O que era Ster, afinal? Do que ele era capaz? E por que, por que temos de portar-nos como animais? Eu não tinha muitas escolhas. Não mais.
Vesti as roupas íntimas de um violeta escandaloso de listras negras. Percebi-me encarando uma das cicatrizes, quase apagada, em minha costela. Suspirei. Voltei a me vestir. Coloquei outra camisa de Joe por cima de tudo, a de hoje era preta, e não havia nada escrito, apenas um pequeno sigma. Passei a mão por cima do tecido, ajeitando-o, e acabei por sentir meu estômago reclamar, faminto. Já havia passado da hora do jantar, e eu não era mais daquelas que deixava de se alimentar; sabe como é, necessitava da energia proporcionada pelo alimento.
Saí do banheiro, e só então percebi o quão quente estava aquele cômodo. Exalava seus eflúvios em um vapor digno de sauna.
- O que você andou fazendo nesse banheiro? – ouvi a voz de Joe se pronunciar. Olhei para os lados, encontrando-o deitado na cama, relaxado sobre seus braços. Seu olhar metido, superior a mim; aquela pose de chefe. Sorri com canto de boca, penteando os cabelos molhados com o dedo para trás.
- Apenas tomando um banho. – respondi simplesmente, sentando na beira da cama. Senti-o tocar minha perna esquerda e alisar distraidamente. Enquanto eu me deliciava com seu toque, também ajeitando os fios dos meus cabelos, ouvia o som de pratos e talheres na cozinha; provocando cada vez mais a minha fome. Entretanto, a distração de Joe ao apenas alisar as minhas pernas já havia se acabado. Puxou-me, por ali mesmo, pela perna esquerda, e também pelo braço esquerdo, girando-me até me ter por cima de si.
- Cheirosinha... – elogiou, ao fungar o meu pescoço de forma engraçada. Eu ria sem parar, como uma criança.
- Sua hora de rir. – disse-lhe, sorrindo como uma hiena cheia de malícia.
- Não gosto dessa cara – ele disse meio assustado, abri mais ainda o sorriso, passando minhas mãos pelo seu tronco – o que você está pretendendo?
- Cócegas, chefinho. – disse brincalhona antes de fazê-lo clamar por menos. Era tão engraçado vê-lo rindo daquele jeito, tão infantil. Não éramos mais dois adultos, não mais.
- O que é isso aqui, pelo amor de meu Jesus Cristinho? – fora ouvida a voz de Emily. Eu e Joe viramos nossos olhares (lacrimejados de tanto rir) para a nossa amiga: ela tinha uma panela em mãos e enxugava-a rapidamente. – Demi, minha criança, venha me ajudar na cozinha, sim?
Troquei olhares com Joe, meio que pedindo permissão.
- Vai lá, criança. – ele frisou. Segurei o seu queixo rindo.
- Tá bom, velhinho. Mais tarde a gente vê quem é criança, não é? – pisquei e dei língua, saindo da cama rapidamente.
Andei em direção à Emily, que estava um pimentão à minha espera, encarando a panela enxuta.
- Vamos, Mily.
Hot Boss Joe’s POV
Após um exagerado jantar preparado por Emily, deitei-me na cama, cheio, e resmunguei palavras que nem eu mesmo fui capaz de decifrar. Fechei os olhos para um breve cochilo, e deixei que minha mente relaxasse.
...
Mãos geladas.Massagem.
- Chefe... – ouvi a voz da namorada me chamar bem perto do ouvido. – Hm, velhinho, agora não é hora de dormir. – ela suspirou.
Senti que seu corpo estava sobre o meu. Abri vagarosamente meus olhos, a visão ainda estava embaçada. Enxerguei seus cotovelos apoiados um em cada lado da minha cabeça e senti o seu cabelo, ainda um pouco molhado, batendo nas minhas costas.
- E fazer o quê acordado? – perguntei meio grogue, com um sorriso de canto de boca. Senti-a sair de cima de mim.
Abri de uma vez os olhos e me ajeitei na cama. Virei os 180º, observando-a trancar a porta do quarto. Ela tinha aquele sorriso perverso; apenas aquele sorriso já havia contraído minhas entranhas. Puxou a camisa negra para cima, mostrando o seu conjunto íntimo. Não tirava aquele maldito sorriso do rosto. Demi tocou minhas pernas com sua mão gelada e veio engatinhando até mim, aproximando nossos rostos. Segurei-a pelos cabelos da nuca, puxando-a para mim:
- O que é esse sorrisinho? – perguntei entredentes, mordendo seu queixo.
- Você vai descobrir... – ela disse entre suspiros. - e vai ser agora.
No mesmo instante em que ouvi a sua voz destemida, parei de mordê-la. Seus olhos haviam perdido a razão, nem precisei provocá-la a ponto de perder sanidade. Puxei-a para mais perto possível, a ponto de selar nossos lábios e beijei-a com um ímpeto de delírio. Sua boca estava veloz, esperta. Minhas mãos tiravam seu sutiã enquanto ela já havia deixado a minha bermuda aos meus pés. Por falta de ar, larguei seus lábios; esses já estavam levemente avermelhados. Novamente aquele sorrisinho.
Desceu com beijos e chupões pelo meu tronco, arranhando-me com suas unhas afiadas. Então o motivo do sorrisinho era uma vingança? Ela também queria me arrancar a sanidade? Sua língua era quente demais se comparada ao meu tronco; aquelas unhas afiadas faziam o trajeto certo para que eu me contorcesse, e até risse – eram meus centímetros de loucura. O ar soltava-se com ruídos da minha boca, era inevitável.
De repente, senti suas unhas afiadas na região pélvica, minha boxer cinza sendo arrancada do corpo; fechei os olhos, prevendo o que estava por vir. Obviamente já estava mais do que excitado, Demi não precisava de muito para me deixar de tal modo. Eu ia colocar minha mão no pênis ereto, mas recebi um belo tapa.
- Sai. – ela disse – é meu. – sorriu.
E foi a minha vez de sorrir. Fechei os olhos e coloquei as duas mãos seguras sobre os lençóis, esperando que ela fizesse alguma coisa.
Primeiro foram as mãos em seus movimentos frenéticos e repetitivos; me masturbava daquele modo que eu já conhecia – não – muito melhor. Ela o fazia com uma maestria invejável, deliciosa e... indescritível. Realmente indescritível fora quando senti sua língua quente rodear a glande, e novamente, quando sua boca praticamente engoliu meu pênis. O gemido fora tão alto, senti-me como cão no cio.Ela era muito boa no que fazia. Era o seu nome que saia da minha boca, descontroladamente.
Abri um dos olhos levemente para vê-la. Com uma das mãos segurava meu pênis, na base; com a outra arranhava o meu abdômen; e com a boca – aquela boca veloz e esperta – sugava, lambia e brincava com meu membro.
Eu estava jogado ao deleite, exposto ao delírio contínuo. O sangue que deveria bombear meu cérebro e manter a sanidade se mantinha no membro inferior – na “cabeça de baixo” – e eu me via incontrolável. Coloquei uma das mãos nos cabelos da nuca de Demi e passei a guiá-la em seus movimentos. Minha outra mão puxava com força o lençol da cama, não era exatamente algo que eu, Joe Jonas, estava fazendo; mas sim a mão de Joe Jonas, entenda.
Meu corpo estava implodindo, e eu sentia o gozo por vir. Puxei Demi para o lado, como um aviso. Ela pareceu compreender, mas isso não a fez parar, apenas fazê-lo mais lentamente, numa tortura impossível.
- Louca, louca... – proferia as palavras com dificuldade – mais rápido.
Seus olhos se levantaram, ela retirou sua boca do meu membro e lambeu-o.
- Implore. – maldito sorriso.
- Por favor. – eu pedi. Ela lambeu mais uma vez, da base ao topo, negando. – Por favor, por favor, por fa...
Abocanhou-o novamente e voltou com os movimentos rápidos, mais um gemido alto da minha parte. Quando sentiu o gozo por vir, ela pôs de vez o membro em sua garganta, deixando o líquido branco descer por ali. Fechei os olhos com força para sentir mais minuciosamente aquilo, aquela sensação. No momento em que os abri, ela já estava na minha frente, lambendo os beiços.
- Oi velhinho. – ela disse, tomando ar.
- Oi – foi tudo que consegui dizer, estava eras mais ofegante que ela. Ainda assim beijei-a com intensidade, mordendo seus lábios, sugando-os. Coloquei-a por baixo do meu corpo e passei e me deliciar com seu pescoço, descendo então para o seu maravilhoso colo e seios.
Colo e seios de mulher jovem, lisos, bem feitos. Tinham um verdadeiro toque de perfeição ao não serem nem tão grandes, nem tão pequenos. Extremamente macios. Depositei beijos ao redor dos mamilos e passei a língua ali, delineando-os do jeito que sempre fazia.
Com as mãos, puxava sua calcinha para baixo, sendo obrigado a descer mais ainda no seu corpo esguio. Tirei a parte de baixo do seu conjunto íntimo duo cromático, puxando pelas pernas. Ela tinha seus olhos fixos nos meus, com intensidade irrevogável. Sorrindo maroto, abri suas pernas, deparando-me com sua intimidade úmida.
- É minha. – falei com minha voz o mais grossa possível. Senti-a se arrepiar apenas com o meu tom, e rir baixinho, uma risada infantil.
- Vá em frente. – ergueu uma das sobrancelhas.
Sorri novamente antes de sucumbir a um objetivo: proporcionar prazer à minha Demi.
Suguei-a, penetrei-a levemente com a língua; segurava-a pelas coxas e glúteos, ela já não se tinha nos campos da razão. Meu nome era pronunciado diversas vezes e intercalado com meu apelido, daquele jeito que apenas ela me chamava “Chefe, Chefe...”, no tom da insanidade. Logo me pus a provocá-la com mais intensidade, pressionando a vulva com dois dedos e penetrando. Mais gemidos, de ambas as partes. Estávamos insanos.
Emily? Ster? Seriam espertos se usassem tapadores de ouvido... aliás, isso eu bem indicaria à Emily; já Ster, que ouvisse o nosso amor, rugindo em gemidos escandalosos. Divertido.
- Joe, venha. Para mim. – ela pediu, sua voz rouca.
- Implore. – repeti exatamente o que ela disse antes, numa vingança quase que imediata. Ela sorriu; sorriu aquele sorriso perverso, e balançou a cabeça negativamente.
- Chefe – chamou novamente, mordendo o lábio inferior e sorrindo - Come. into. me. – ela disse pausadamente. Quantas vezes amaldiçoei esse sorriso?
Aos poucos deitei por cima dela, abrindo ainda mais as suas pernas, e me posicionando. Olhei diretamente em seus olhos. Não mais demonstravam luxúria, mas sim confusão. Como pode Demi mudar da água para o vinho em questão de minutos?
Peguei um preservativo na mesa de cabeceira. Rasguei-o com os dentes e rapidamente me afastei para colocá-lo. Novamente me deitei por cima da minha namorada, posicionado para penetrá-la; ajeitei seus cabelos pelo rosto, retirando-os dali.
- Apenas minha. – sussurrei em seu ouvido antes de começar a conjuntura. Penetrei-a com cuidado e maestria, sentindo-a tencionar os músculos da vagina. Ela se fazia tão concentrada quanto eu. Colei nossos narizes, deixando que as respirações pairassem entre nossas bocas. Alisei seus lábios com minha língua, sentindo-a puxar o meu inferior para uma mordida leve.
Minhas investidas eram lentas, profundas. Demi também fazia movimentos para o encaixe, fazendo-nos sentir mais prazer. Todavia, depois da fúria animal que tivemos no começo do sexo, agora tudo parecia mais romântico, mais íntimo. Mudamos novamente de posição.
Com aquele jeito de guiarmos um ao outro telepaticamente – ela dizia que era telepático, para mim era a prova de que éramos encaixes – ficamos ambos sentados sobre a cama.
Suas pernas, molhadas de suor, rodeavam meu quadril, mas faziam pouca força; eu a tinha no meu colo, a centímetros de uma segunda penetração. Coloquei minhas mãos em sua cintura, apertando-a; seu rosto aproximou-se do meu, nossos narizes roçaram. E então eu senti seu corpo relaxar sobre o meu, em mais um vislumbre de prazer e – acreditem – amor.
...
Cansados e distraídos num gracioso silêncio. A beleza de Demi era tamanha, que mesmo as feições recheadas de cansaço e sono, ainda a deixavam em seus conformes, incrivelmente bonita. Meu corpo nu enlaçava-se ao dela, e eu me esquecia totalmente de quem éramos, onde estávamos, quem mais estava ao nosso redor. Havia palavras querendo escorrer da minha boca, mas ainda um ego as impelia.
Tirei meus olhos da minha Demi para olhar à janela, observando a noite. Ali achei o que eu queria. As cortinas, mostrando-me o crepúsculo da minha cidade, lembrando-me meus pais.Voltei a encarar Demi, já tinha seus olhos felinos encobertos pelas próprias pálpebras.
- Demi – chamei-a. Abriu os olhos com preguiça, sorrindo com os lábios secos.
- Joe. – ela disse – Joe Jonas. – sorriu – vai dormir. Fora minha vez de rir abafado.
- Je t’ame. – disse-lhe, já com medo de sua reação. – Je t’ame.
Demi me encarou por um tempo, como se procurasse algo no meu rosto. Depois, repentinamente, beijou meus lábios docemente, como nunca fizera antes.
- É a você que eu pertenço. – ela disse baixinho no meu ouvido. – apenas a você. – repetiu, aconchegando-se em meu peito e entregando-se ao sono.
Ainda repeti diversas vezes em murmúrios aquelas palavras “Je t’ame Je t’ame...” Eu havia falado aquilo a ela, as três palavras. De um jeito diferente, eu não podia deixá-la mais traumatizada do que já era com as três palavras. Meus pais tiveram o casamento na França; e eu me lembro como se fosse hoje, o quanto eles diziam que se amavam. Eu a amo. Eu tinha certeza disso. Não tinha?
Emily’s POV
Ster estava demasiado assustado. Não pude, durante um minuto, deixar de acolhê-lo em meus braços. Sua raiva era tremenda, ainda mais com aquela maldita idéia de querer chegar perto do quarto deles quando achou que havia acabado.
- Ele disse que a amava. Está tudo acabado, eu nem tenho mais chances. Não sei por que um dia achei que tive. Ela é determinada...
- Você quer dizer teimosa, ela é teimosa. – interrompi-o.
- Não, determinada. – Ele teimou.
- É. Teimoso é você. Continue. – disse, alisando seus cabelos.
- Ela disse e repetiu, é a ele que pertence. – e finalmente Ster abriu os olhos. Não estavam mais límpidos, e sim avermelhados. Ódio e tristeza vigentes não cor ruge.
- É indomável. Demi é indomável. – encarei a sua figura calmamente, tentando lhe passar a minha calmaria. – tente entender que nem você, nem Joe jamais a terão completamente em suas mãos como ela, pelo que vejo, já os tem.
- Isso é ridículo.
- Isso. – apontei para seu peito, indicando o seu ego – é machismo. Aposto como se a situação fosse inversa não haveria esse tom na sua voz, mocinho.
- Vamos parar com isso? Estou me sentindo uma donzela! – exclamou Ster, levantando sua cabeça do meu colo. Suspirei fundo, vendo-o levantar da cama. Ele era tão bonito, não havia necessidade de sofrer daquela maneira. Eu tinha plena noção de que Demi estava em dúvida, mas também tinha plena noção de a sua escolha final seria Joe. Tinha de ser.
Ster puxou uma toalha de dentro do gaveteiro de mogno e entrou no banheiro:
- Finja que nunca me viu nesse estado. – disse em seu tom grave. Assenti com a cabeça.
Deitei minha cabeça na cama. Estava pesada. Eu estava sentindo aquilo de novo, aquele mal-estar. Não queria acreditar que tinha de acontecer logo agora, e que eles poderiam descobrir o meu segredo. Estava ficando pior.
Virei-me de lado, encolhendo o corpo, a dor estava ficando mais insuportável. Sentia as células corroendo
CKJVBWÇB~ÇERLB,H~EÇBLE]LB[NEMB~WRV VEEEEY QUE CAP PERFEEEEITO !!!
ResponderExcluirE QUAL O SEGREDO DA EMILY ????? ~~~~~~LE CURIOSIDADE ~~~~~~
KKKKKKKKKKKKK'
POSTA LOGOO ANJO,BEIJOOS!
nossa espero q a emily esteja certa q a escolha final da dami seja o joe... enfim flor posta logo beijos :)
ResponderExcluirOMG OMG a Emily tem um segredo D: sera que ela gosta do Ster ???? O.O Posta logo amor, bjs <3
ResponderExcluirPosta logo please
ResponderExcluirto muito ansiosa pra saber o segredo da Emily :)